Orquídeas ao Luar
segunda-feira, 9 de abril de 2018
beijos
quantos beijos teremos de perder para sentir o fluir da vida?
o toque do fim...
incrustam-se breves
lacerantes
quando ganham o nome Saudade.
antes não fossem dados.
antes fossem só Sorriso.
antes fossem
eternos.
sábado, 31 de março de 2018
o teu nome, inverno.
barbara florczyk
a tua ausência,
sempre inverno.
por entre:
a lama luminosa da cidade
- néon apressado da vida -
multicor no olhar refletida
traz-me memórias de todos os natais em que esperei sonhei acreditei.
sempre inverno
na espera
mesmo na esperança
no silêncio
o teu inverno
o teu nome
a saudade de ti
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
confesso-te.
Deus te abençoe pelas vezes em que não precisei de te chamar, em que soubeste das minhas sombras, da dor silenciosa e em que vieste até mim...
mesmo quando havia Sol nos meus lábios.
domingo, 14 de agosto de 2016
Ícaro desistente.
Icarus
by ABrito
sempre Amor de asa quebrada.
turvos voos, arrojadas palavras, ilusória certeza.
não me jures que eu não pergunto,
que não olho, viradas que foram as costas.
porque os sentires são como as asas quebradas
:
tapa-se a ferida com um sorriso pluma
e prossegue-se a pé.
quarta-feira, 10 de agosto de 2016
sê[-lo]
faz-me de conta
um beijo.
perdida a conta
aos esquecidos
[malogrados alguns]
à chegada,
ignorados
uns quantos
- que nenhum
regressou -
mas certo
certo!
seria esse
: o teu
beijando um outro
: o meu
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
feridas que esquecem (?)
a roda louca do ontem, passou.
mas é a sua presença constante que fere
[mais valera sentir a memória de coisa alguma]
domingo, 7 de agosto de 2016
aprendi a dizer não à saudade.
aprendi a dizer
não!
à saudade.
sobrou apenas uma lágrima de
às vezes
.
quando voltas.
quando lembras.
quando...
mas digo não.
é a única forma certa de estar.
de ser livre do que não pode prender-me.
e que desejei.
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